A formação do sacro imperio romano-germanico
Oto I, o Grande, fundador do Sacro Império Romano-Germânico, foi coroado imperador do Ocidente, em 962. Reduziu o poder dos grandes vassalos. Deteve os esvalos e os magiares. Seu território abrangia a Germânia, o Norte e o Centro da Itália, o reino da Baviera e os territórios da margem esquerda do Reno. Os imperadores germânicos levavam três coroas:
coroa de prata, da Germânia;
coroa de ouro, do Império;
coroa de ferro, dos lombardos.
A consolidação da Monarquia Francesa
Os normandos ou vikings. De origem germânica, vindos da Escandinávia, invadiram a França no século X. Com seus barcos ligeiros dirigidos por chefes chamados vikings, atacavam por mar, saqueando os portos e matando populações. Subiam pelos rios e tomavam as cidades do interior. Fixaram-se na Normandia, abandonada por Carlos, o Simples, rei da França.
A reação dos fidalgos franceses. Os fidalgos franceses, descontentes com a fraqueza de Carlos, o Simples, diante da invasão
normanda e com seus sucessores incapazes, elegeram um novo rei: Hugo Capeto.
A dinastia capetingia. Foi fundada por Hugo Capeto, sucessor de Luís V. Indolente, último carolíngio. Seus sucessores, consolidadores da monarquia francesa, foram: Luís VI, Luís VII, Filipe Augusto e Filipe IV, o Belo.
A invasão dos normandos. Desde o século IX, os normandos, procedentes da Dinamarca e das ilhas do Báltico, pilharam a Inglaterra. O rei alfredo, o Grande, os expulsou e realizou obras de defesa a fim de evitar novas invasões. Mais tarde, votlaram ao ataque e conquistaram grande parte do país.
Canuto, de origem normanda, impôs seu domínio na Inglaterra.
A restauração saxônica. Depois da morte de Canuto, restaurou-se a monarquia saxônica sob a chefia de Eduardo, o Confessor. Seu sucessor foi Haroldo.
A reconquista normanda. Guilherme, o conquistador, duque da normandia, reclamou a coroa para si, afirmando que Eduardo, o Confessor, lhe havia apoiado. Invadiu a Inglaterra com poderoso exército. Na batalha de Hastings, derrotou os ingleses, ocupou o troco e iniciou uma nova dinastia. Haroldo, ferido na vista, morreu em combate.
O reinado de Guilherme, o Conquistador. Guilherme empreedeu as seguintes reformas:
1º obrigou os senhores a prestar-lhe juramento de fidelidade;
2º impôs sua autoridade sobre o clero;
3º considerou como vassalos os nobres que se recusassem a obedecer-lhe;
4º estabeleceu pesados impostos;
5º regularizou finanças.
Os Plantagenetas. A dinastia de Guilherme, o Conquistador, terminou com Estêvão de Blois. Subiu ao trono uma nova dinastia, a dos Plangenetas, iniciada por Henrrique II, também de origem francesa. Seu sucessor foi Ricardo I, grande cruzado, apelidado "Coração de Leão".
A carta Magna. É um notavel documento assinado pelo rei João Sem-Terra, em 1215, por imposição dos senhores e bispos ingleses, descontentes com os abusos do soberano. A Carta Magna estabeleceu os direitos e garantias de caráter politico, de ordem individual e até o direito de oposição legal. Suas principais disposições, base das liberdades inglesas, são:
1º o rei era obrigado a organizar o "Grande conselho do Reino", costituido por prelados e barões;
2º nenhum imposto podia ser lançado sem a aprovação do "Grande Conselho";
3º ninguem seria preso, exilado ou punido, sem o julgamento prévio de seus pares ou iguais: esta diposição deu origem ao direito chamado Habeas Corpus, reconhecido pelos povos civilizados.
Os Estatutos de Oxford. Complementaram a Carta Magna e nasceram de uma assembléia denominada "Parlamento Louco". Limitaram ainda mais o poder do rei e estabeleceram a convocação obrigatória do Grande Conselho ou Parlamento, três vezes por ano.
O Parlamento inglês. Representativo, serviu de modelo a varios paises do mundo. Estabeleceu a separação entre os representantes:
1º Câmara dos Lordes, formada por bispos e barões;
2º Camara dos Comuns, constituida de cavaleiros e burgueses.