As verdades sobre a diabetes

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As verdades sobre o diabetes (Foto: Reprodução)

De acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), 31,3% da população brasileira têm alguma doença crônica (que se desenvolve lentamente e tem longa duração). Entre as cinco mais frequentes, estão: hipertenção, câncer, reumatismo, problema na coluna e diabetes.

Derrames e tumores também possuem destaques, mas costumam surgir com o envelhecimento da população e do coração. O diabetes, em especial, tem sido foco de muitos estudos atuais e não escolhe idade certa para "se mostrar". A ciência descobriu novos tratamentos para cada um dos tipos da doença, mas o que muitas pessoas realmente necessitam é entender como ela "funciona" e como o corpo reage a isso.

A culpa realmente, nem sempre é do chocolate, da bala-de-coco, dos bolos confeitados. Afinal, nosso corpo também precisa de glicose para gerar energia.

Mas, assim como tudo na vida é preciso ter moderação e bom senso, esses tipos de alimentos não devem ser consumidos em larga escala. E um acompanhamento contínuo com especialistas que indique o que está fora dos eixos ajudará em tanto a prevenir a doença.

Afinal de contas, o que é diabetes?

De acordo com dados fornecidos pela ANAD, o diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio causado pela falta absoluta ou relativa de insulina no organismo.

Isso acontece quando o pâncreas, orgão responsável pela produção dessa substância, não consegue suprir a demanda e as células não absorvem a glicose, que nada mais é do que o carboidrato que se transforma na maior fonte de energia do nosso corpo. Isso eleva os níveis de concentração de glicose nos vasos sanguíneos, o que pode causar muitas complicações no funcionamento do corpo inteiro, inclusive o acidente vascular cerebral e o infarto do miocárdio.

Diabetes

Infográfico ilustra como a diabetes se caracteriza (Foto: Reprodução)

Os três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e gestacional

O primeiro se caracteriza pela destruição das células beta, que produzem insulina. É uma espécie de autoimune que surge quando o organismo não produz, ou produz quantidade insuficiente, de insulina.

O segundo tipo é conhecido como "resistência insulínica", pois se trata de uma deficiência na produção dessa substância, associada a uma menor ação nas células onde ela age. Quando isso acontece, a glicose não é transformada em energia e fica concentrada na corrente sanguínea, por isso a resistência à insulina depende de fatores genéticos e especialmente da presença da obesidade. Em alguns casos, essa resistência, ao longo dos anos , esgota as células beta que para de produzir insulina. Segundo a SBD (sociedade Brasileira de Diabetes), estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos.

Já a gestacional, normalmente desaparece após o parto, mas pode persistir em alguns casos. Basicamente, é alteração das taxas de açucar no sangue, o que pode ser decorrente do estresse sofrido, durante a gestação. De acordo com especialistas, esse tipo não passa para o bebê.

Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional são como são denominados os três diferentes tipos de diabetes. (Foto: Reprodução)

Tipo 1, Tipo 2 e Gestacional são como são denominados os três diferentes tipos de diabetes. (Foto: Reprodução)

Cuidados especiais

Entre os principais problemas que o nível elevado de açucar pode causar ao corpo, está a Neuropatia (donos aos nervos). Alguns especialistas acreditam que essa pode ser uma das piores complicações do diabetes, pois causa desconforto, dor, alterações digestivas, perda de sensibilidade tátil, impotência sexual e alterações circulatórias.

Por causa dessas consequências, existe tanta preocupação com a saúde dos pés. Como os nervos são responsáveis pela sensibilidade e essa complicação acaba os lesando, os pacientes começam a não sentir dor quando se machucam, e nem sentem a temperatura das superfícies. Em alguns casos é difícil até manter o equilíbrio.

Graças aos avanços da medicina, quase tudo pode ser controlado e precavido hoje em dia. Talvez, com a glicemia sob controle, a prática de exercícios e a ajuda de remédios (sempre sob orientação médica), a dor possa se tornar suportável e os diabéticos realmente levem uma vida normal.

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