Clarice Lispector biografia resumida

Se você frequenta bastante as redes sociais provavelmente já deve ter topado com alguém postando uma frase ou citação de Clarice Lispector. Mas poucos realmente conhecem a trajetória da vida dela.

Clarice Lispector nascida na Ucrânia, naturalizada brasileira, nasceu no dia 10 de Dezembro de 1920, quando recebeu o nome de Haia Lipector. Mas, por vontade de seu pai, passou a se chamar Clarice Lispector. De origem judaica, terceira filha Pinkouss Lispector e de Mania Lispetor.

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho

Sua família passou por momentos difíceis de perseguição aos judeus durante a Gerra Civil Russa entre os anos de 1918-1921. Seu nascimento foi na cidade Chechelnyk, enquanto sua família percorria várias aldeias a procura de proteção, pouco antes de realizarem a viagem de imigração ao continente americano, chegando ao Brasil quando ela tinha apenas 2 meses de idade.

Foi romancista, contadista, cronista e jornalista do Modernismo.

Assim que aprendeu a ler, em Recife, Clarice já desenvolveu bom gosto pela escrita, onde passou sua infância no bairro de Boa Vista. Estudou no ginásio de Pernambuco durante 1932 e 1934. Estudiosa, aprendeu vários idiomas, entre eles o Francês e o Inglês.

Sua mãe falece em 21 de Setembro de 1930 vítima de sífilis, provavelmente contraído após algum estupro ocorrido durante a guerra. Quando tinha 15 anos seu pai ela e sua família se mudam para o Rio de Janeiro. Em 25 de março de 1940 com apenas 19 anos, Clarice publica seu primeiro conto intitulado: “Triunfo”.

Três dias depois seu pai morre em uma cirurgia simples para retirar a vesícula. Em 1943, se forma em Direito e se casa com Maury Gurgel Valente. Tempo mais tarde, concebe seu primeiro filho, Pedro. Depois de um tempo nasce também Paulo, seu segundo filho.

Em 1959 se separa do marido que ficou na Europa, voltando ao Rio de Janeiro com seus filhos. Uma tragédia acontece em 1966 quando um cigarro aceso em seu quarto provoca um incêndio enquanto dormia. Ela é levada ao hospital, correndo risco de perder sua mão direita e fica entre a vida e a morte por três dias.

Após anos de vida, é hospitalizada novamente com câncer no ovário, falecendo no dia 9 de Dezembro de 1977, um dia antes de completar 56 anos.

Deixou como lembrança suas obras, dentre todas a mais conhecida: “A Bela e a Fera”, publicada em 1979.