Euclides da Cunha e “Os Sertões”

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Terra, Homem e Luta.

Os Sertões

Vamos conhecer um pouco da vida e obra de Euclides da Cunha, jornalista e escritor nascido no interior do estado do Rio de janeiro em 20 de janeiro de 1866 e morto em 15 de agosto de 1909.

Para falarmos de Euclides precisamos abordar também a guerra de canudos, que foi um conflito na primeira década da republica brasileira.

A Guerra, Monarquista, messiânico e ultraconservador.

O jornalista foi enviado para o sertão baiano para acompanhar o movimento chefiado pelo beato Antônio conselheiro no arraial de belo monte, em canudos que pregava havia anos pelo sertão e fundara, em 1893, o arraial que em quatro anos passara a ter milhares de moradores, com cadeia escola e igreja. A cidade passou a ser atacada por causa de uma compra de madeira não entregue, o conflito foi com a cidade de Juazeiro (BA), desde então Canudos passou a ser atacado por forças armadas, até ser exterminada em outubro de 1897.

Relação do escritor com o fato

A grande obra de Euclides Os sertões (1902), tem como base as reportagens feitas para o jornal estado de são Paulo, relatando os acontecimentos utilizando o material da guerra, mesmo sem presenciar o final do massacre, pois ele partiu do local 4 dias antes. No ano de 1903 ingressa na Academia nacional de letras.

“Sabia-se de uma coisa única: os jagunços não poderiam resistir por muitas horas. Alguns soldados se haviam abeirado do ultimo reduto e colhido de um lance a situação de adversários. Era incrível: numa cava quadrangular de pouco mais de metro de fundo ao lado da igreja nova, uns vinte lutadores, esfomeados e roto, medonhos de ver-se, predispunham-se a um suicídio formidável, chamou-se aquilo o 'hospital de sangue dos jagunços'. Era um tumulo. De feito, lá estavam, em maior numero, os mortos, alguns de muitos dias já, enfileirados ao longo das quatro bordas da escavação e formando o quadrado assombroso dentro do qual uma dúzia de moribundos, vidas concentradas na ultima contração dos dedos nos gatilhos das espingardas, combatiam contra um exercito. E lutavam com relativa vantagem ainda”.

Os Sertões

Em 15 de agosto de 1909 Euclides morre em uma briga com o amante de sua mulher o tenente Dilermando de Assis. Pelas circunstancias violentas sua morte choca a sociedade da época. Dilermando absolvido por legitimas defesa chega a general, depois de ter enfrentado o filho de Euclides da Cunha que também foi morte por tentar lavar a honra do pai.

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