José de Alencar biografia resumida

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Quem é José de Alencar?

Nascido no dia 1º de maio de 1829, em Mecejana, Ceará, José Martiniano de Alencar é fruto de uma relação polêmica, entre um padre e sua própria prima, mesmo assim seu pai José Martianiano abandonou o sacerdócio e se casou com sua parenta Ana Josefina de Alencar, mais tarde ele entrou para a política e se tornou senador. Devido ao seu novo cargo, Martianiano teve que se mudar para o Rio de Janeiro com a sua família. Os primeiros anos de estudo de José de Alencar se passam na famosa “Cidade Maravilhosa”, mas no ano de 1846 ele se mudou para São Paulo, onde iria começar uma faculdade de Direito.

Após três anos de faculdade, José de Alencar teve que se transferir para Olinda, pois seu pai estava com alguns problemas de saúde. Assim que seu pai melhorou, ele retornou para São Paulo e finalizou a faculdade. Neste período ele já começou a demonstrar traços do romantismo literário, pois enquanto alguns dos seus amigos de curso apenas festejavam, ele estava focado nos estudos e discutia com freqüência sobre assuntos como arte, filosofia e literatura.

Início da carreira literária

Com o término da faculdade alguns anos se passaram, e então José de Alencar passou a fazer parte do jornal Correio Mercantil como folhetinista, escrevendo “Ao correr da pena”, dando assim início a sua carreira literária. Nesta mesma época, ele passou a fazer parte da revista “Ensaios literários” que contava com escritores como: Largo de São Francisco, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, José Bonifácio, dentre outros.

No seu folhetim para o jornal ele abordava assuntos do cotidiano da velha São Paulo de 20 mil habitantes, nele ele questionava assuntos como política, teatro, eventos sociais e literatura, foi assim que ele começou a conseguir notoriedade, mas após um dos seus artigos ser censurado ele deixou o jornal.

Algum tempo depois José de Alencar e alguns amigos, se juntaram e compraram o “Diário do Rio de Janeiro”, no qual ele passou a escrever um romance chamado “Cinco minutos”, com o fim da seqüência, esta obra foi publicada em 1856 e logo depois “A viuvinha”.

Principais romances

Os seus primeiros romances foram chamados de romances urbanos, que retravaram a vida da burguesia, além de dois já citados (“Cinco minutos” e “A viuvinha”) ele também redigiu alguns outros, sendo eles: Lucíola, Diva, A pata da gazela, Sonhos d’ouro, Encarnação e Senhora. As intrigas dos personagens geralmente ocorriam devido às regras sociais, os costumes e a moda dos burgueses. Já os dramas de amor são vivenciados pelo protagonista da historia, que enfrentava diversos tipos de situações algumas vezes de encontro outras de desencontro. Um livro de grande destaque é “Senhora” que retrata uma realidade atual, na qual se da maior valorização no “ter” ao invés do “ser”. Neste romance, mostra as conseqüências da valorização do dinheiro, no qual o personagem principal “Aurélia” compra seu marido. Este livro foi um dos marcos na literatura e na vida de José de Alencar.

cronologia-josé-de-alencarOs romances indianistas de José de Alencar também foram de grande importância para a literatura, o primeiro deles foi “O guarani”, em 1870, e depois vieram “Iracema” e “Ubirajara”. Esses romances se destacam por representarem o nacionalismo do autor ao colocar o índio com personagem principal. Ele também escrever algumas peças de teatro, como O Demônio Familiar, Mãe, dentre outros.

Além de escritor José de Alencar também foi político assim como seu pai, tudo começou após ter sue peça de teatro “As asas de um anjo” censurada, ele decidiu ingressar na política tentando defender o nacionalismo, ele chegou a ser chefe e consultor da Secretario do Ministério da Justiça e também deputado. Ainda como ministro ele foi votado pela maioria dos senadores, mas D. Pedro II impediu isso, pois ele possuía o voto decisivo.

Outro tipo de romance de José de Alencar foram os regionalistas, como: O gaúcho, O tronco de ipê e O sertanejo.

Devido a complicações causadas pela tuberculose, José de Alencar faleceu em 12 de dezembro de 1877, ele era casado com Georgiana Cochrane e pai de Augusto Cochrane de Alencar.

Obras

Romances urbanos: Cinco minutos (1856); A viuvinha (1857); Lucíola (1862); Diva (1864) ; A pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1872); Senhora (1875); Encarnação (1877).
Romances históricos e indianistas: O Guarani (1857); Iracema (1865); As Minas de prata (volume 1 -1865, volume 2 - 1866); Alfarrábios (1873); A guerra dos mascates (volume 1 - 1871, volume 2 -1873); Ubirajara (1874).
Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O tronco do Ipê (1871); Til (1871); O sertanejo (1875).

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