Pesquisadores dos EUA desenvolvem teste para diagnosticar Alzheimer

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Teste para alzheimer

Exame de sangue prevê se pessoa saudável terá Alzheimer (Foto: Georgetown University)

Apesar do Mal de Alzheimer não existir cura, saber com antecedência que se pode sofrer dessa doença, elevaria a expectativa de vida e a qualidade de vida do paciente. Isso inclui, de acordo com muitos médicos neurocientistas, drogas que falharam até agora, mas que se aplicadas antes do aparecimento dos sintomas, funcionarão melhor.

Howard Federoff, professor de neurologia em Georgetown University Medical Center.(Foto: Georgetown University)

Howard Federoff, professor de neurologia em Georgetown University Medical Center.(Foto: Georgetown University)

Um artigo publicado pela revista Sciene e Nature Medicine desta semana explicaram as etapas do experimento que os pesquisadores americanos fizeram: Durante cinco anos, 252 pessoas saudáveis com mais de 70 anos foram submetidos a testes sanguíneos. Observaram-se alterações em dez lipídios no sangue dos doentes. Verificaram que essas alterações aconteciam em pelo menos três anos antes da doença ser detectada por meios normais. A precisão do teste chegou a 90%. Esta é a primeira pesquisa científica que mostra diferenças nos biomarcadores de sangue entre pessoas que terão Alzheimer nos próximos anos e aquelas que não terão a doença.

Agora, o objetivo da pesquisa é escolher pessoas com faixa etária menor para realizar o teste, bem como pessoas que possuem um risco maior de desenvolver a doença e indicar possíveis tratamentos. "Esta é uma nova observação, é preciso que seja estendido e replicado em um grupo independente de indivíduos.", relatou Howard Federoff, neurocientista da Universidade de Georgetown.

O mal de Alzheimer

A doença neuro-degenerativa ataca o cérebro “silenciosamente”, por até um longo período de tempo até que os sintomas apareçam. Apesar de cada individuo desenvolver a doença de forma única, o principal e mais comum sintoma é a perda de memória. Outros sinais também aparecem, como agressividade, falhas no falar, alterações no humor e confusão mental.

Estima-se que atualmente existam 35 milhões de pessoas com a doença no mundo.

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