Vida e obra de Oswald de Andrade

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Oswald de Andrade

Vida e Obra de Oswald de Andrade

Em 11 de janeiro de 1890, nascia em São Paulo o poeta, romancista e dramaturgo Oswald de Andrade, um dos principais nomes da semana da arte Moderna de 1922. Ele inicia sua vida de escritor em 1909, ao tornar-se redator e critico teatral do jornal diário Popular.

1912: Aos 22 anos viaja para Paris, onde entra em contato com obras literárias de vanguarda, como e manifesto futurista do poeta italiano Filippo Marinetti. De volta ao Brasil, reassume o cargo de redator da revista semanal: O pirralho, que ele fundou em 1911, com o pseudônimo Annibale Scipione.

1917: Oswald defende a pintora Anita Malfatti das criticas do escritor monteiro lobato, que comparou suas telas com pinturas feitas por internos em manicômios.

Semana da Arte Moderna

Cinco anos depois, Anita, Mario de Andrade, Heitor Villa-Lobos e outros intelectuais e artistas, Oswald organiza a Semana de arte moderna, em São Paulo. Foram três dias, em Fevereiro de 1922, em que se mostrou muito da produção modernista brasileira-que buscava o rompimento com os padrões acadêmicos. No mesmo ano, lança seu primeiro romance: Os Condenados: A trilogia do Exílio.

No período seguinte, Oswald parte de ideias estéticas da Semana de 22 e de um nacionalismo critico e busca a criação de uma língua autenticamente “brasileira”. Ele considerava os erros gramaticais uma contribuição para a definição da nacionalidade lança em 1924: o manifesto da poesia Pau-Brasil. Dois anos depois, casa-se com a pintora Tarsila do Amaral.

1928 escreve o Manifesto Antropófago. O texto torna-se base do movimento antropofágico brasileiro, que propõe que o Brasil devorasse a arte estrangeira e criasse uma cultura própria.

1931: O escritor começa uma atividade política, quando ingressa no Clandestino Partido comunista Brasileiro (PCB), por influencia de sua terceira mulher, a escritora e militante politica Patrícia Galvão, a Pagu.

1945: Rompe com o partido. Nesse período, publica grandes obras como o romance Serafim ponta Grande (1933) e a peça O rei da vela (1937).

Morre em 1954, aos 64 anos.

“Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi or not tupi that is the question. Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Estamos fatigados de todos os maridos católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa. O que atropelava a verdade era a roupa, om impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reação contra o homem vestido. O cinema americano informará.”

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