Inflamação da mucosa que recobre o interior do esôfago. Pode vir acompanhada de um estreitamento no interior do conduto (estenose esofágica).
Causas da esofagite
As causas da esofagite são várias. Entre elas podem citar o fluxo ou regurgitação de substâncias ácidas, como o suco gástrico, ou de substancia alcalina como a bile; a hérnia hiatal que facilita a passagem do conteúdo do estomago para o esôfago; os vômitos repetidos devido a uma sobrepressão abdominal como a que ocorre na gravidez; a ação de sondas nasogástrica que se colocam após certas intervenções cirúrgicas; o alcoolismo e a ingestão acidental ou voluntária de substâncias cáusticas.
Sintomas
O paciente acusa excesso de salivação e uma sensação de ardência por detrás do esterno (pirose) que aumenta quando realiza algum movimento e com pressão sobre o abdome. Se a regurgitação chega a boca produz vermelhidão e ardência nos lábios e na cavidade bucal. Quando a esofagite persiste por longo tempo ocasiona também dificuldade e dor a deglutição (disfagia) devido ao estreitamento esofágico; com o aumento da disfagia diminui a sensação de ardência retroesternal. Podem ocorrer hemorragias.
Se a esofagite foi provocada pela ingestão de cáusticos, não se deve provocar o vomito, uma vez que os cáusticos ao passarem novamente pelo esôfago, agravam as lesões já existentes; neste caso, de prognóstico especialmente grave, deve-se procurar com urgência um centro médico. A esofagite devida a outros agentes requer tratamento
médico e uma dieta adequada; quando a reação é inflamatória pode ser necessária a cirurgia.
Recomendações
Recomenda-se a pessoas que sofrem de esofagite que deitem-se depois de transcorridas duas horas da ultimas refeição e que durmam com a cabeceira da cama elevada, afim de evitar possíveis regurgitações acidas do estômago.