Criar o automóvel mais veloz do mundo é o maior desafio no universo dos supercarros, e serve para alimentar cada vez mais a rivalidade entre os fabricantes. Lembrando que os carros que podem se tornar recordistas não recebem uma preparação específica para batê-lo, e nem podem ser um protótipo único, mas um carro que possa ser comercializado para qualquer cliente que com certeza tem que ser muito rico.
O título pertence ao Bugatti Veyron Super Sport desde 2010, quando cravou 434,39 km/h na pista de teste de Ehra-Lessien, na Alemanha - outros veículos foram mais rápidos, porém não tiveram sua medição homologada pelo Guinnes. O projeto do Veyron foi desenvolvido pelo grupo Volkswagem, e seus preços de venda são a partir de 1,5 milhão de euros.
No projeto do Venom GT os americanos da Hennessey utilizaram como plataforma o Lotus Exige que é um modelo leve e simples, então modificaram toda a parte mecânica e a estrutura para poder instalar um V8 de 7.0 litros do Corvette e dois turbo compressores que chegam a alcançar 1.240 cavalos. Com câmbio manual de seis marchas, o torque do veículo atinge incríveis 159 kgfm.
No ano passado o Venom GT já havia ultrapassado a marca mundial na aceleração de 0 a 300 km/h, em 13,63 segundos. Mas, ainda faltava uma pista grande para que o recorde de velocidade fosse batido, após um acordo com a NASA, a Hennesey pode utilizar uma das pistas de pouso na Flórida.
Porém, o título ainda pertence ao Bugatti, pois o Guinnes, exige que as marcas de velocidade sejam estabelecidas a partir da média de duas passagens, uma de ida e outra de volta, para que o vento influencie na prova. E a NASA permitiu apenas uma arrancada do Venom GT na pista. Outro problema é que apenas 10 encomendas do Venom GT foram feitas o que não o classifica como um "carro de produção".
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