Os efeitos dos raios solares

Os efeitos dos raios solares

Os efeitos dos raios solares não se manifestam de forma uniforme durante todo o dia, senão que dependem da altura do sol sobre o horizonte, assim como da intensidade das radiações que acompanham a luz solar (raios infravermelhos e ultravioletas). Tem também grande importância os fatores individuais, entre os que devem ter-se em conta, por exemplo, a raça (os negros e os amarelos são mais resistentes que os brancos), a idade estado de nutrição (as falhas alimentícias atuam em sentido negativo).

As queimaduras intensas pelo sol costumam produzir-se entre 10 e 14 horas, especialmente nas praias e nas montanhas altas. Devem-se a ação dos raios ultravioletas. Seus efeitos variam desde uma simples eritema até uma extensa erupção eritematosa com formação de vesículas. Às vezes acompanhada de febre com arrepios, dor difusa ou dor de cabeça, vômitos, delírios, e, inclusive, coma. Em pessoas tuberculosas é comum que depois de muito tempo em exposição ao sol, produza-se uma hemoptise ou expectoração de sangue. Para evitar os efeitos nocivos das radiações solares devem tomar-se medidas preventivas, prolongando paulatinamente a exposição ao sol de modo que se produzam pigmentos (melanina) que protejam a ação das radiações, aumentando ao mesmo tempo a espessura da capa córnea da pele. Os antihistamínicos, tomados antes da exposição ao sol, fazem de tela química, mas é vestir adequadas e os cremes preparados para deter os raios ultravioletas.

A exposição prolongada ao sol pode provocar também uma falha no centro regulador de temperatura corporal. Este problema recebe o nome de insolação.