Realismo – Eça de Queiroz, Obras.

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“Eça de Queirós foi o autor que, como nenhum outro, conseguiu trabalhar a temática realista”.

As produções de Eça de Queiróz podem ser divididas em três fases importantes no período realista. Sendo que através de análises é possível perceber claramente indagações a vários temas polêmicos. Entretanto a forma como caracteriza alguns acontecimentos procura utilizar recursos retratados de forma a criticar tanto o período literário anterior (romantismo) quanto os costumes da época.

Na primeira fase conhecida como Pré-realista expõe obras como, Prosas Bárbaras (artigos, contos), o mistério da estrada de Sintra. Onde se podem notar características contendo ambientes inusitados, temas românticos, natureza, até por que essas tiveram influencias de leituras românticas.

Na segunda fase denominada Realista, encontram-se obras como O primo Basílio, Os Maias, o crime do padre Amaro, contos como O conde de Abranhos e Alves & Cia, a Relíquia dentre outros.

Esses romances e contos retratam a sociedade portuguesa, onde Eça procurou escrever uma obra para cada um dos aspectos que denunciavam a podridão da sociedade, adultério, falsidade, interesses, moralismo, aristocracia falida, beatices e hipocrisia.

Na terceira fase conhecida como fase nacionalista, com algumas obras como, A ilustre casa de Ramires, A cidade e as serras. Sabendo que Eça é menos agressivo com a sociedade portuguesa nesta fase. Aborda temas como, Campo X Cidade.

Enfim o escritor passa a ser revelador surpreendendo com características de se preocupar com a realidade, sendo objetivo em suas produções realistas, pois ao elaborar um parâmetro da sociedade (portuguesa), ele analisa e critica comportamentos femininos, a corrupção do clero, transportando para suas obras os hábitos, manias e outros detalhes do comportamento humano, tudo com muita sátira, ironia e personagens caricatos.

Portanto Eça de Queiróz em suas obras faz transparecer verdades, tornando suas obras reveladoras e criticas, entretanto em alguns momentos procura amenizar as criticas fazendo menções filosóficas.

“Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações - mesmo as boas”.

Eça de Queiroz

“O amor eterno é o amor impossível.
Os amores possíveis começam a morrer
no dia em que se concretizam”.

Eça de Queiroz

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